domingo, 9 de outubro de 2011

O plágio ontem e hoje: um problema ético



Na última semana uma manchete na Folha de São Paulo indicava que um respeitado químico da Universidade de Campinas (UNICAMP) estava suspenso por 45 dias após ter sido acusado de fraudar 11 artigos científicos com colaboradores. A íntegra da matéria está no link <http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/896418-quimico-da-unicamp-e-acusado-de-fraudar-11-estudos-cientificos.shtml>, em matéria assinada pelo editor do caderno Ciência e Saúde, Reinaldo José Lopes e traz detalhes interessantes, incluindo trecho do relatório da comissão que avaliou o caso, no qual o pesquisador é indicado como negligente, o que o torna culpado.
            Notícias sobre plágio, ainda que pouco frequentes, são alarmantes porque envolvem pessoas que conhecem as normas e as regras acadêmicas que devem, em tese, normatizar a escrita científica.
            Aliás, para retomarmos historicamente o plágio na ciência, convém repensar o debate entre Isaac Newton e Gottfried Leibniz, dois cientistas geniais. Newton acusou Leibniz de plágio. Ainda que tenha produzido bastante, Leibnez não foi mais aceito como professor e o único cargo acadêmico que conseguiu obter depois da denúncia foi o de bibliotecário-chefe, mesmo tendo justificado por escrito a Royal Society as particularidades dos seus estudos sobre cálculo diferencial. Newton era o relator da comissão que julgou o caso e Leibnez jamais foi formalmente ouvido.
Quem desejar entender melhor essa intrigante história acesse a biografia do Leibnez: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/goottfried-wilhelm-leibniz/goottfried-wilhelm-leibniz-1.php>.
            Boa semana de estudos a todos!!!

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