sábado, 24 de março de 2012

Plágio em concurso.

No último dia 11, foram realizadas, em todo País, as provas do concurso para o Senado Federal. 157.000 candidatos participaram da seleção em todas as capitais brasileiras. Na terça-feira, diversas pessoas foram ao Ministério Público para fazer uma representação pedindo maiores investigações sobre as questões selecionadas nas provas, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), de alguns cargos. Motivo: plágio!
De acordo com os concorrentes, 31 das 80 questões propostas, para o cargo de analista em fisioterapia, foram plagiadas de outros concursos que ocorreram em diversos locais do país, dos anos de 2007, 2008 e 2009, nas prefeituras de Timom (MA), Vitória (ES), Umbaúba (SE), Coronel Fabriciano (MG), Balneário de Camburiú, Bom Jardim (PE), Olinda (PE), Cristais (MG) e Abreu e Lima (PE). Como se não bastasse, ainda há questões da Eletronorte, para a Polícia Civil do Pará e Secretaria de Estado de Saúde de Santa Catarina.
O Ministério Público informou que desde a publicação do edital até o dia 13 deste mês, nove representações foram feitas com pedido investigação, o motivo seria algumas irregularidades, tais como a inscrição de uma servidora do próprio Senado Federal e a dispensa irregular de licitação, por parte do Senado, para a contratação da FGV.
As provas dos cargos de analista de suporte de sistema e analista de sistema e enfermagem foram canceladas e uma nova data será marcada para realização das mesmas. Em nota, a FGV disse que as questões envolvidas em suposto plágio serão rigorosamente apuradas e que tal fato não poderá macular a imagem de uma prestadora de serviços que atua no mercado brasileiro há 70 anos.
Espera-se que haja um esclarecimento posterior, considerando os serviços de qualidade já prestados pela FGV à sociedade brasileira.

Elaine Caldas (Bolsista CNPq/IFAL)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Plágio em TCC e monografias

      Nesta última segunda-feira, o Jornal Hoje apresentou uma matéria sobre plágio identidficados em Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC ), textos em forma de monografias.  A matéria indica que as negociações podem ser feitas por telefone. As empresas que oferecem esse serviço tem “cuidado” de orientar o estudante a levar o trabalho em partes, para que o professor/orientador “não desconfie”.  Os plagiadores “garantem 100% de originalidade dos trabalhos” e pelo roubo intelectual cobram R$ 13,50 por página .
          A produção do Jornal Hoje comprou um trabalho e entregou a dois professores para uma análise.  Após a verificação constatou-se que diversos trechos foram literalmente copiados de uma revista científica do Paraná. José de Araújo Novaes Neto, presidente da Comissão de Direito da Propriedade Imaterial da OAB-SP, alerta que nesse caso, foram cometidos dois crimes: crime de infração autoral e estelionato, por parte da empresa. Ele ainda ressalva que, caso não haja representante da empresa o aluno responde pelo crime de estelionato e que poderá ser preso.
Veja a matéria na integra: