No último dia 11, foram realizadas, em todo País, as provas do concurso para o Senado Federal. 157.000 candidatos participaram da seleção em todas as capitais brasileiras. Na terça-feira, diversas pessoas foram ao Ministério Público para fazer uma representação pedindo maiores investigações sobre as questões selecionadas nas provas, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), de alguns cargos. Motivo: plágio!
De acordo com os concorrentes, 31 das 80 questões propostas, para o cargo de analista em fisioterapia, foram plagiadas de outros concursos que ocorreram em diversos locais do país, dos anos de 2007, 2008 e 2009, nas prefeituras de Timom (MA), Vitória (ES), Umbaúba (SE), Coronel Fabriciano (MG), Balneário de Camburiú, Bom Jardim (PE), Olinda (PE), Cristais (MG) e Abreu e Lima (PE). Como se não bastasse, ainda há questões da Eletronorte, para a Polícia Civil do Pará e Secretaria de Estado de Saúde de Santa Catarina.
O Ministério Público informou que desde a publicação do edital até o dia 13 deste mês, nove representações foram feitas com pedido investigação, o motivo seria algumas irregularidades, tais como a inscrição de uma servidora do próprio Senado Federal e a dispensa irregular de licitação, por parte do Senado, para a contratação da FGV.
As provas dos cargos de analista de suporte de sistema e analista de sistema e enfermagem foram canceladas e uma nova data será marcada para realização das mesmas. Em nota, a FGV disse que as questões envolvidas em suposto plágio serão rigorosamente apuradas e que tal fato não poderá macular a imagem de uma prestadora de serviços que atua no mercado brasileiro há 70 anos.
Espera-se que haja um esclarecimento posterior, considerando os serviços de qualidade já prestados pela FGV à sociedade brasileira.
Elaine Caldas (Bolsista CNPq/IFAL)