segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A formatação do trabalho científico: como fazer ?

Um dos graves problemas em tempos cibernéticos é o uso restrito das estratégias disponíveis para formatação de texto. Seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é necessário no momento da escrita do trabalho de disciplina, tcc ou mesmo dissertação e tese. Recomendo que observem essa vídeo-aula sobre metodologia, muito interessante para os primeiros passos:


O conhecimento das normas é muito importante no processo de construção de um texto científico, nesse sentido leiam as normas ou livros de metodologia que abordem a questão.

V Bienal do Livro de Alagoas

Para quem está em Maceió, aproveite a Bienal Internacional do Livro e veja as muitas ofertas disponíveis, inclusive no stand da Editora da Universidade Federal de Alagoas (EDUFAL). Confira a programação:


Ótima semana de leitura para todos!

Rossana Gaia (jornalista e professora)
22.out.2011

sábado, 15 de outubro de 2011

A qualidade da escrita científica



  
Existem centenas de livros sobre metodologia e/ou escrita científica. Muitos são excelentes e valem a pena ser difundidos. Um deles, já pode anotar aí: “Documentos Acadêmicos: Um padrão de qualidade”. Está em sua segunda edição, com selo da Editora Universitária da UFPE, edição de 2010. Para melhorar a escrita é fundamental conhecer as regras que a normatizam.
            O livro é útil a pesquisadores de todas as idades, pois atualiza informações sobre as normas técnicas e estrutura para produtos diferenciados: projetos de pesquisa, livros e folhetos, trabalhos acadêmicos, periódicos científicos impressos, artigos de periódicos, trabalhos apresentados em eventos, relatórios técnicos e científicos, relatórios finais e parciais, curriculum vitae e memorial.
Além disso, o livro aborda também informações sobre resumos, sumário, numeração de sessões, ilustrações e tabelas, citações em documentos, notas de rodapé, referências de documentos impressos e de outras plataformas. Vale destacar os capítulos sobre a apresentação gráfica e a formatação e digitação dos trabalhos acadêmicos, itens que costumam ser solenemente ignorados por muitos!!! Os autores indicam o passo-a-passo de cada uma das ações que permite ao aluno garantir um trabalho ordenado e configurado de acordo com as normas.
            A metodologia científica existe para possibilitar que todos nós entendamos em quais locais é possível buscar maiores informações sobre um determinado objeto de pesquisa, autor, etc. Se desejarem maiores esclarecimentos sobre algum desses assuntos, especificamente, mandem recados!
            Boa semana de estudos a todos!!!
Rossana Gaia (jornalista e professora)
15 de outubro de 2011.

domingo, 9 de outubro de 2011

O plágio ontem e hoje: um problema ético



Na última semana uma manchete na Folha de São Paulo indicava que um respeitado químico da Universidade de Campinas (UNICAMP) estava suspenso por 45 dias após ter sido acusado de fraudar 11 artigos científicos com colaboradores. A íntegra da matéria está no link <http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/896418-quimico-da-unicamp-e-acusado-de-fraudar-11-estudos-cientificos.shtml>, em matéria assinada pelo editor do caderno Ciência e Saúde, Reinaldo José Lopes e traz detalhes interessantes, incluindo trecho do relatório da comissão que avaliou o caso, no qual o pesquisador é indicado como negligente, o que o torna culpado.
            Notícias sobre plágio, ainda que pouco frequentes, são alarmantes porque envolvem pessoas que conhecem as normas e as regras acadêmicas que devem, em tese, normatizar a escrita científica.
            Aliás, para retomarmos historicamente o plágio na ciência, convém repensar o debate entre Isaac Newton e Gottfried Leibniz, dois cientistas geniais. Newton acusou Leibniz de plágio. Ainda que tenha produzido bastante, Leibnez não foi mais aceito como professor e o único cargo acadêmico que conseguiu obter depois da denúncia foi o de bibliotecário-chefe, mesmo tendo justificado por escrito a Royal Society as particularidades dos seus estudos sobre cálculo diferencial. Newton era o relator da comissão que julgou o caso e Leibnez jamais foi formalmente ouvido.
Quem desejar entender melhor essa intrigante história acesse a biografia do Leibnez: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/goottfried-wilhelm-leibniz/goottfried-wilhelm-leibniz-1.php>.
            Boa semana de estudos a todos!!!